Thursday, June 21, 2007

Alibabá ou os 4 Parvalhões

Era uma vez um jovem "mercador" que habitava a margem norte do Tejo, isto em tempos onde o sul era dominado pelos mouros... Foi então que denominou toda essa região de "deserto". Enfim, claro que quando obrigado a viajar para visitas diplomáticas até às localidades, logo descobriu que os camelos eram um mito e o que mais se assemelhava a produtos exóticos seriam a baba de camelo ou os bolinhos de areia.

Estava redondamente enganado e os populares indignados, havia que fugir, antes que redireccionassem o campo de tiro... Nesta ocasião oportuna, o nosso Alibabá encontrou um amigo oriental, que logo o animou. "Deixe lá estar, afinal a única coisa que se vê neste país é pinho para queimar...", disse ele sarcasticamente. "Temos é de nos tornar competitivos, parece que a única coisa que exportamos actualmente são emigrantes! Onde estão os velhos regimes feudais, e a mão-de-obra escrava? Salazar ao poder e falemos mandarim!".

E continuou a dupla a sua jornada pelo país-oásis em busca de mais sábios que estivessem dispostos a desenvolver mais meios, nomeadamente Scuds que permitissem alcatroar os buracos do orçamento. Chegara a vez de encontrarem seu mestre, o filósofo Sócrates, engenheiro-físico. Este era genial, "independentemente" do que pudessem dizer, e ninguém conseguia correr com ele... quão rápido era nas corridas de "fundos".

No entanto, quem iria educar a barbárie? Faltava-lhes educação e ainda falta, pois claro, mas nada que não seja resolvido por um sistema simples. Basta colocar os professores aleatoriamente com arranjos de x professores por y escolas e já está. Depois eles ensinam e os alunos resolvem um exame nacional onde geralmente a média nacional é símbolo de plenitude, totalidade, o número sete! Enfim, mas como se pode endireitar uma disciplina que já por si tem muitos "problemas"...

Realmente esqueçam lá, façam antes aéroportos e tgvs que é a única forma de vermos o país dinâmico e em movimento!